quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O que rola - 29/09/2012


Boa pessoal, estamos aqui para mais um O QUE ROLA na mocidade espírita Vidal da Penha, e como continuação, hoje estudamos o livro NOSSO LAR do espírito Andre Luiz, e uma equipe ficou responsável por apresentar os capítulos 12, 13 e 14, onde os integrantes da equipe eram Bruno, Henrique e o Leo.
O Bruno ficou responsável pelo capitulo 12 onde o tema era O UMBRAL, ele fez um breve resumo do capitulo onde ele explicou a diferença entre o inferno e o umbral. Aqui vai um trecho do capitulo:

‘’- O Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são os mesmo ódios aos adversários e a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.
 Notando-me a dificuldade para apreender todo o conteúdo do ensinamento, com vistas à minha quase total ignorância dos princípios espirituais, Lísias procurou tornar a lição mais clara:
 - Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta; somos portadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão. Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.’’

O próximo capitulo era NO GABINETE DO MINISTRO onde quem explicou foi o Henrique. - O capitulo começa com a chegada do espírito Andre Luiz no gabinete do ministro. Após um longo tempo esperando chega a sua vez, acompanhado de uma senhora, Andre Luiz a deixa ser ouvida em primeiro. Chorando muito, explicou que queria ajudar seus filhos, pois eles estavam sendo prejudicados por conta do desencarne. Mas logo o Ministro Clarencio pergunta: Quantos bônus-hora possui?

Esse é um pequeno trecho do capitulo 13:

“- Trezentos e quatro.
 - É de lamentar - elucidou Clarêncio, sorrindo -, pois aqui se hospeda, há mais de seis anos, e apenas deu à colônia, até hoje, trezentos e quatro horas de trabalho. Entretanto, logo que se restabeleceu das lutas sofridas em região inferior, ofereci-lhe atividade louvável na Turma de vigilância, do Ministério da Comunicação...
- Mas aquilo por lá era serviço intolerável - atalhou a interlocutora -, uma luta incessante contra entidades malfazejas. Era natural que não me adaptasse.
Clarêncio continuou, imperturbável:
 - Coloquei-a, depois, entre os Irmãos da Suportação, nas tarefas regeneradoras.
 - Pior! - exclamou à senhora - aqueles apartamentos andam repletos de pessoas imundas. Palavrões, indecências, miséria.
 - Reconhecendo suas dificuldades - esclareceu o Ministro -, enviei-a a cooperar na Enfermagem dos Perturbados.
 - Mas quem os tolerará, senão os santos? - inquiriu a pedinte rebelde - fiz o possível; entretanto, aquela multidão de almas desviadas assombra a qualquer!
 - Não ficaram aí meus esforços - replicou o benfeitor sem se perturbar -, localizei-a nos Gabinetes de Investigações e Pesquisas do Ministério do Esclarecimento e, contudo, talvez enfadada com as minhas providências, a irmã se recolheu, deliberadamente, aos Campos de Repouso.
 - Era, também, impossível continuar ali - disse a impertinente -, só encontrei experiências exaustivas; fluidos estranhos, chefes ásperos.
 - Pois note, minha amiga - esclareceu o devotado e seguro orientador -, o trabalho e a humildade são as duas margens do caminho do auxílio. Para ajudarmos alguém, precisamos de irmãos que se façam cooperadores, amigos, protetores e servos nossos. Antes de amparar os que amamos, é indispensável estabelecer correntes de simpatia. Sem a cooperação é impossível atender com eficiência. (...)”

O próximo capitulo foi ELUCIDAÇÕES DE CLARÊNCIO e quem ficou responsável foi o Leo, onde ele explicou que o Andre Luiz estava em busca de emprego e que ele queria ser medico no plano espiritual. E logo Clarencio explicou que aquele era a profissão terrestre e que no plano espiritual essa profissão exigia muito mais do que o esperado.
Aqui vai o treco do capitulo 14:

“- Reconheço a procedência das observações, mas, se possível, estimaria obter meios de resgatar meus débitos, consagrando-me sinceramente aos enfermos deste parque hospitalar.

- Impulso muito nobre - disse Clarêncio sem austeridade -, contudo, é preciso convir que toda tarefa na Terra, no campo das profissões, é convite do Pai para que o homem penetre os templos divinos do trabalho. O título, para nós, é simplesmente uma ficha; mas, no mundo, costuma representar uma porta aberta a todos os disparates. Com essa ficha, o homem fica habilitado a aprender nobremente e a servir ao Senhor, no quadro de Seus divinos serviços no planeta. Tal princípio é aplicável a todas as atividades terrestres, excluídas a convenção dos setores nos quais se desdobrem. Meu irmão recebeu uma ficha de médico. Penetrou o templo da Medicina, mas sua ação, lá dentro, não se verificou em normas que me autorizem a endossar seus atuais desejos. Como transformá-lo, de um momento para outro, em médico de espíritos enfermos, quando fez questão de circunscrever observações exclusivamente à esfera do corpo físico? Não nego sua capacidade de excelente fisiologista, mas o campo da vida é muito extenso. Que me diz de um botânico que alinhasse definições apenas com o exame das cascas secas de algumas árvores? Grande número de médicos, na Terra, prefere apenas a conclusão matemática diante dos serviços de anatomia. Concordemos que a Matemática é respeitável, mas não é a única ciência do Universo. Como reconhece agora, o médico não pode estacionar em diagnósticos e terminologias. Há que penetrar a alma; sondar-lhe as profundezas. Muitos profissionais da Medicina, no planeta, são prisioneiros das salas acadêmicas, porque a vaidade lhes roubou a chave do cárcere. Raros conseguem atravessar o pântano dos interesses inferiores, sobrepor-se a preconceitos comuns e, para essas exceções, reservam-se às zombarias do mundo e o escárnio dos companheiros.

Fiquei atônito. Não conhecia tais noções de responsabilidade profissional. Assombrava-me a interpretação do título acadêmico, reduzido à ficha de ingresso em zonas de trabalho para cooperação ativa com o Senhor Supremo. Incapaz de intervir; aguardei que o Ministro do Auxílio retomasse o fio das elucidações.
- Conforme deduz - continuou ele -, não se preparou convenientemente para os nossos serviços aqui.
 - Generoso benfeitor - atrevi-me a dizer -, compreendo a lição e curvo-me à evidência (...)”

 Próximo sábado ficarão responsáveis pelos capítulos seguintes: Lilian, Carol e Vinicius.

Então esse foi o resumo de sábado, onde eu achei bastante produtivo em termos de conhecimento, consegui captar a mensagem que os capítulos queriam transmitir, e mesmo eu que não estou acompanhando todos os capítulos, achei que esses estudos estão sendo bem legais, que também está fazendo com que nós estudemos mais e fazendo assim termos ainda mais interação com o todos da mocidade.

Andre Luiz. (Integrante da Mocidade)








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